quarta-feira, 10 de julho de 2013

As dores e as delícias de ser mãe


Nunca imaginei que amaria tanto e incondicionalmente... quando nos tornamos mães (no caso dos homens, pais rsrsrs), passamos a sentir por aquele ser tão pequeno tanto amor, que parece que não vai caber mais tanto dentro da gente. 

Na primeira gravidez, tudo era novidade e carregada de muita ansiedade. Quantas vezes quis que passasse rápido e logo ter o meu bebê nos braços, quantas vezes imaginei como seria aquele rostinho. Não pensamos no lado ruim: quando vai ficar doente, quando ele sentir dor, quando recusar a papinha, quando trocar o dia pela noite. Quando tem que passar por esse processo, como é ruim, mesmo sabendo que faz parte das dores de ser mãe.

Deus me deu o privilégio de ser mãe, porém existem tantas mulheres com esse sonho e não podem engravidar pela forma tradicional e recorrem às clínicas ou adotam crianças. Em especial quero falar das que adotam, que geram seus filhos através do coração. Eu tenho o sonho de adotar uma menina desde a época em que eu não tinha filhos e espero que não demore muito a realizar esse sonho e admiro muitas mãe e pais que dão esse amor aos filhos que nunca tiveram de seus pais e sempre me emociono com os relatos dos mesmos.

No facebook há uma página chamada Mães de Coração que foi criada com o objetivo de mostrar as mães que adotaram crianças e foram injustiçadas pelo poder judiciário e, no caso da pessoa que criou a página, pela Rede Globo. Toda vez que vejo uma atualização da página, não tem como não chorar e lamentar. Até porque, temos a falsa noção de acreditar em tudo o que a mídia mostra e achamos que as informações não são manipuladas, que a verdade é mostrada tal como ela se apresenta.

Independente de ser filho gerado da forma natural ou não, os pais vão criando um vínculo com estes dia após dia. E esse vínculo é criado na base do amor, carinho, compreensão, confiança e vai se tornando forte a cada dia que passa. De tudo o que ando lendo na página, eu sinto um aperto quando a Letícia comenta todo o processo que ela passou junto a Stephanie. Como deve ter sido difícil pegar um bebê com tantos maus-tratos e começar a cuidar, a sarar suas dores e feridas (e acredito que isso foi com todas as outras mães) e começar um outro processo onde os cuidados diários vinham carregados de amor, carinho e compaixão por aquela criança que teria um futuro bem diferente. Não precisa ser nenhum especialista na área para ver como a Stephanie era feliz onde morava. Não, não era a casa em si, era o lar. Ali ela sentia e sabia que era amada.



Como eu chorei quando assisti esse vídeo. Tantos planos, tantos sonhos sendo arrancados. Não sabemos como será o prosseguimento dessa história daqui por diante, mas espero que a Stephanie, assim como as outras crianças, voltem para as suas mães. Sei que haverá pessoas a defender a mãe biológica, mas para ser mãe não basta parir. Até porque parir, qualquer uma pode fazer isso, ser mãe vai muito além disso. Uma mulher que se diz mãe e não cuida de seus filhos como uma mãe faz, não merece ter os filhos. Isso nada tem a ver com dinheiro, posses ou status.  Tem a ver com carinho, amor e dedicação e sem interesse algum, a não o ser interesse de tornar os filhos em pessoas felizes e bem sucedidas na vida.


link da imagem aqui e outras imagens da página mães do coração

Compartilhe!

Outras postagens

As dores e as delícias de ser mãe
4/ 5
Oleh

Inscreva-se!

Receba as atualizações em seu e-mail!.